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É um pouco misterioso (a quem interessar), entender um pouco das mudanças do RIO ANTIGO, dizem que um dia o mar tomará o que é seu (seremos todos afogados rrss...). Precisamos de "esquemas" pra entender. Quem gosta de Charlie Brown Jr, agora pode entender por que o vocalista chama o RJ de "cultura caiçara". Caiçara vem de "POVO DO MAR" um pouco disso. Vindo pela antiga Av. Central em direção à Lapa (à esquerda) você terá O MORRO DE Sta Teresa (tem um esquema menor nesta foto) com alguns números indicando as posições dos morros do RIO ANTIGO. Veja a foto à esquerda de 1915, eu até sinalizei o convento da ordem das Carmelitas, certo? Esse é o ponto do morro de Sta Teresa. No esquema numerado (o menor ao centro), vemos o nº 1 sinalizando ESTE MORRO de Sta Teresa, isso significa que a posição desta foto de 1915 (a foto foi retirada do morro em sentido oposto), ou seja, o MORRO DE Sto Antônio - o de número 4 (veja mais 1 pista: a foto atravessa o ARQUEDUTO DA CARIOCA - apelido para os arcos da Lapa). Se o morro de Sta Teresa existe até hoje, o morro de Sto Antônio (de onde foi retirada esta foto NÃO EXISTE MAIS). Esse sentido oposto, são essas construções da foto à direita: vejam a igreja que hoje é a igreja da sé (A CATEDRAL METROPOLITANA DO RJ). O morro de Sto Antônio foi DEMOLIDO para ceder mais espaço à cidade e é impressionante a existência desses prédios hoje. Logo atrás, esse prédio "moderno" (estamos na contemporaneidade, esse prédio é da modernidade), vejam eu aponto uma CRUZ. São 2 centros empresariais (2 prédios bem ao estilo WORLD TRADE CENTER separados mas que ao longe (da posição do morro da Conceição - eu tenho aqui outra foto provando isso), você entende o formato de uma CRUZ), essa é A CRUZ DA ORDEM DOS FRANCISCANOS. Se você for ao Largo da Carioca (la onde fica o monumento das cereias aladas), vai entender quendo olhar à sua frente e vir pequenas lojas comerciais "muito antigas" à esquerda e grandes prédios modernos à direita. É que aquelas pequenas lojas pertenciam à ordem dos franciscanos (que não aceitavam vender), por isso à direita se modernizou e à esquerda não! Parece que a essa altura, as famílias venderam (ninguém sabe ao certo), mas são prédios TOMBADOS "não podem ser demolidos". Talvez os franciscanos mais novos tenham repensado os negócios e investido em prédios mais modernos. É interessante entender como a arquitetura e o PODER mudaram "de forma", mas continuam com as mesmas sociedades (nada contra, só um comentário), não há nada ilegal nisso, só é muito interessante. Se eu te mostrar A LAPA, chegaremos com O MORRO DE Sta Teresa à esquerda (veja a foto menor), é tudo MAR (praias), se temos que vir andando usando como referência à antiga Av. Central (atual Rio Branco), isso significa que viremos andando sobre o que NO RIO ANTIGO, era MAR! Se não for por essas fotos, não dará pra acreditar! Todas essas praias na foto menor (a foto numerada) NÃO EXISTEM MAIS! O morro numerado com 7, é o morro do Castelo que foi demolido também (além de outros morros), todo esse aterro foi usado para ATERRAR esses mares cheios de prédios comerciais hoje. Difícil de acreditar, um milagre da engenharia. Esse termo "POVO CAIÇARA", é realmente verdade que o RIO ANTIGO era uma idade mais costeira do que se possa imaginar! Esse "aterramento da cidade" aconteceu em muitos lugares. Eu tenho nesta coleção de fotos, outras fotos como no bairro de São Cistovão, a PRAIA DE SÃO CRISTÓVÃO (um mlagre, ela não existe mais), exatamente isso, foi toda aterrada e hoje é boa parte da Av. Brasil. Se essa professia de que um dia o mar tomará o que é seu, o RJ vai praticamente desaparecer rss... mas, realmente eis o por quê do termo POVO CAIÇARA, o RJ ANTIGO é praticamente mar. >
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L-o
Não se assustem, além de retro escavadeiras; caminhões... os morros foram dissolvidos com água do próprio mar. Ia amolecendo o morro que aos poucos vinha desmoronando. Daí mais explicação sobre a "CULTURA CAIÇARA", povo que vivia à beira do mar. >
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A esquerda, igreja de Sta Luzia em 1915. Interessante e uma pena o conjunto arquitetônico ter sido demolido (pelo menos conservaram a igreja). A foto menor no centro (parte superior), é por volta de 1519 quando o Brasil não tinha nem 20 anos). Essa igreja, 1ª versão, uma pequena ermida erguida por um navegante português (existe outra versão por padres franciscanos). Quem poderia imaginar que este mar a frente da igreja, hoje estaria aterrado! Vejam na foto à direita, como este local está hoje (2024 - Google). O morro do Castelo que existia atrás da igreja não existe mais. Nesta rua fica o Tribunal de Justiça do Rio. As famílias vinham descendo o morro para assistir à missa. Não foi um aterramento que se possa calcular... era muito mar que desapareceu! A igreja é linda, obra de arte... mas particularmente, sinto que ela ficou isolada no meio do trânsito (a frente deveria ser um largo; praça) e o trânsito não passar em frente. Talvez isso não seja bom para as missas. >
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Riqueza da informação que só existe nos livros: Essa é a ladeira da misericórdia, quando ainda existia o Morro do Castelo (demolido para dar mais espaço à cidade e aterrar muitas praias), etc. Morro do Castelo deu espaço para muitos outros prédios, inclusive à expansão da Av. Rio Branco, muito interessante!

Fonte: Livro "Era Uma Vez o Morro do Castelo" (Autores: José Antonio Nonato e Nubia Melhem Santos). >
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A direira, a Av Presidente Vargas no RJ HOJE, 2024. Á direita, as demolições para abrir esta Pres. Vargas em 1943. No caminho haviam as igrejas Bom Jesus do Calvário de 1719 e a de São Pedro dos Clérigos, 1733 considerada uma jóia barroca. Ambas foram demolidas, não existem mais! >
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Preciso de um "contexto" pra você entender esta foto: Na foto que está à esquerda, podemos ver o CAIS DA PRAINHA (atual Praça Mauá). Aquele prédio branco, era o Liceu Literário Português (onde hoje se ergue o Edifício Joseph Gire ou "Edifício A Noite". O edifício "A NOITE", era um edifício de RÁDIO onde se concentravam muitas personalidades (artistas; cantores...) na calçada ficava muita gente "tietando". A rádio fechou, o prédio foi TOMBADO pelo patrimônio histórico e a prefeitura comprou recentemente (vão construir apartamentos de luxo), mas uma área será reservada para uma espécie de MUSEU DO RÁDIO". Vejam na foto À DIREITA (usei o Google MAPS), o prédio é este que está à direita! Á esquerda, está o MAR (Musei de Arte do Rio - que já foi chamado de prédio D. João VI). Este liceu literário foi demolido para o prédio A NOITE ser construído. Mas o Liceu Literário Português foi reconstruído lá na rua Sen. Dantas (próximo ao Largo da Carioca - quase em frente ao prédio sede do Banco do Brasil). Depois, construído o prédio D. João VI (hoje MUSEU MAR - Museu de Arte do Rio). Agora, percebam que AS ÁGUAS DO MAR (as águas), chegavam neste prédio à direita (A NOITE). Como essas águas do mar recuaram? Ele foi ATERRADO! Está vendo aquele morro lá atrás na foto à esquerda? Era o morro do Castelo que foi DEMOLIDO e o aterro usado para aterrar tudo isso. Se um dia o mar retomar o que é seu, o RJ será todo AFOGADO! >
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Por quase três séculos, boa parte da cidade do Rio de Janeiro foi deste tamanho. Seus limites eram claros: além do Campo de Santana, também delimitavam a cidade quatro morros cujas histórias estão intimamente ligadas com a própria história da cidade desde os tempos mais remotos: os morros da Conceição, São Bento, Santo Antônio e Castelo. >
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Ao lado da atual Praça Mauá, uma das antigas "portas de entrada" onde os navios atracavam, o Morro da Conceição atualmente é um agradável lugar no centro da cidade, onde os moradores formam uma forte identidade comunitária. Lá também é o local da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, construída no início do século XVIII. O jardim suspenso do Valongo integra o circuito histórico da celebração da herança africana, foi criado em respeito à cultura afro-brasileira e manter a memória da escravidão. Marco do plano urbanístico de Pereira Passos para modernizar a Região Portuária no início do século inaugurado em 1906 nos moldes dos jardins românticos ingleses. Foi preciso alargar a antiga Rua do Valongo, atual Camerino. Como havia o Morro da Conceição, foi feito corte na rocha para alargar a rua. À época, obras de infraestrutura embelezavam a cidade. O plano deu origem à construção do Jardim suspenso do Valongo seguindo o modelo “jardim romântico inglês tardio”, moda no Brasil desde 1860. Pereira Passos inaugura em 1906. >
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com/watch?v=LbGoGICp
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Este é um local onde antes de 1747 os comerciantes se reuniam ara rezar. Foi mais uma das igrejas bombardeadas e teve a imagem derrubada do telhado (é interessante imaginar que o mar chegava neste ponto também). Essa é a igreja de Nsa Senhora da Lapa dos Mercadores (igreja de 3ª ordem), a 1ª a ter um pião com 12 sinos e extremamente linda por dentro. Infelizmente, por enquanto, fechada para visitação. Existia uma "alegoria de mulher" no topo desta igreja. Alegoria é o nome dado à imagens que não eram santos. Durante a "revolta da armada", esta igreja foi atingida derrubando esta elegoria. Como na queda só quebrou 1 dedo, foi constatado "um milagre"!! Esta alegoria fica exposta dentro da igreja com o projétil de canhão que a derrubou e o dedo mindinho arrancado. Nos arredores destas lojinhas existe uma livraria chamada "Folha seca" com livros que relatam estas curiosidades da história do RJ. >
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Em 1592, às margens da Lagoa Santo Antônio (hoje Largo de Sto Antônio), uma pequena ermida foi erguida pelos freis franciscanos. >
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https://diariodorio.
com/a-historia-do-la
rgo-da-carioca/ <
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acebook.com/Especial
RioAntigo/photos/a.5
50533828362919/55053
5411696094/?type=3&l
ocale=pt_BR

https://www.posto
seis.com.br/post/lar
go-da-carioca
Esta "visão esquemática" facilitará entender o que aconteceu com o morro Sto Antônio. Esta foto de um "prédio de ferro" à esquerda é a sede da Petrobrás. Este prédio preto à direita, é o prédio do BNDES e "bem expremido no canto direito da foto" é o convento de Santo Antônio e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penintência (AQUI O RJ COMEÇOU praticamente em 1592 com uma ERMIDA pelos freis franciscanos). Olhe uma foto bem pequena no canto inferior esquerdo, perceba que O MORRO SUBIA... foi construído pelos freis em 1592, tudo isso era um morro!

Agora abaixo o contexto histórico:

Desde as origens da cidade, lá se instalaram os religiosos que ergueram, no final do século XVI, o convento de Santo Antônio e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penintência. Desde meados do século XIX já se planejava o seu arrasamento, o que acabou acontecendo na década de 1950. Uma das grandes transformações do século XX no centro do RJ, o arrasamento do morro permitiu a abertura de duas grandes avenidas - Chile e Paraguai e, na década de 1970, a construção de grandes edifícios ligados à administração federal como as sedes da Petrobras e do BNDES. Felizmente, o conjunto histórico foi preservado (é um museu de arte sacra referência no Brasil) e hoje é elemento muito importante na constituição da identidade do centro do RJ, formando uma acrópole religiosa monumental sobre a paisagem do Largo da Carioca. >
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https://multirio.rio
.rj.gov.br/index.php
/historia-do-brasil/
rio-de-janeiro/2454-
as-transformacoes-do
-rio-no-seculo-xviii
Imagem mais simplificada do que foi o MORRO DE Sto Antônio. À direita bem no canto inferior da foto, você consegue enxergar a convento de Sto Antônio (em anexo existe um museu de arte sacra muito interessante), vale a pena a visita, pois é referência em arte sacra para todo o Brasil. À esquerda, os prédios públicos. >
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Eis o morro do Castelo. Foi polêmica a demolição, porque foi um dos lugares onde o RJ nasceu e havia muitos monumentos históricos (centenários mesmo), foi um "fechar olhos e botar abaixo". Esse aterramento ia da Enceada da Glória à ponte do Calabouço onde fica o museu histórico nacional (não confunda com museu de belas artes), é o museu nacional que fica em frente ao aeroporto Santos Dumont e pegou até a Praça Paris, no centro do RJ. A 1ª foto, o cotifiano da cidade com o morro mais a frente (à esquerda a igreja do Carmo onde guarda inclusive os restos mortais de Pedro Alvares Cabral). A última foto é curioso uma das formas de demolição, através de jatos de água (a própria água do mar). Existiu uma catedral de jesuítas que quando expulsos em 1759, que na pressa da fuga, muito ouro teria sido deixado para trás. Esta lenda está registrada no livro: TESOUROS DO MORRO DO CASTELO: MISTÉRIO E HISTÓRIA NOS SUBTERRÂNEOS DO RIO DE JANEIRO. Autor: Carlos Kessel Zahar; 1ª edição (28 abril 2008) No morro moravam cerca de 4.000 pessoas. Pequenos comerciantes, funcionários públicos, lavadeiras, muitas crianças, que brincavam entre cachorros e cabras. Lá existia uma escola, algumas praças, casas pequenas, cortiços. Também lá se situava a igreja do padroeiro da cidade, São Sebastião, muito antiga. As ruínas de um forte português, construído no séc. XVIII para defender a cidade das invasões francesas, além do hospital São Zacharias, originalmente um colégio jesuíta, junto à igreja de Santo Inácio, bem como as ruínas do que seria uma grande catedral, cuja construção foi interrompida na ocasião da expulsão dos jesuítas do Brasil, no final do séc. XVIII. Neste lugar, foi construído posteriormente o observatório, que sinalizava a entrada dos navios na baía. Não sem muita polêmica e discussão, onde a imprensa desempenhou um papel importante, tanto no sentido de apoiar a decisão, em sua maioria, mas também em condenar a decisão. O morro foi demolido em 1922 ao mesmo tempo em que ao lado era construída a famosa Exposição do Centenário da Independência. >
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Antes de falar sobre a demolição do morro do Castelo, preciso passar esta foto que retrata a EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA EM 1922, que foi um evento onde diversos países expunham seus produtos; indústria... muitos desses prédios de 1922 sobreviveram ao tempo, como o prédio da Academia Brasileira de Letras (ABL), era o palácio da França. Biblioteca nacional... estão de pé até hoje! Então, a população do morro do Castelo viu aqui um nascer de país novo (nova arquitetura), e as construções do morro do castelo um "morrer" de passado imperial que deveria ser esquecido... mas nem tanto, foi difícil demolir o morro do Castelo e até hoje se fala nisso, Apagaram diversos monumentos e igrejas centenárias. Mas, faz parte da transformação da cidade que era a capital do país, foi triste mas teve que acontecer. >
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https://atlas.fgv.br
/verbetes/exposicao-
internacional-do-cen
tenario-da-independe
ncia-do-brasil
Eis a Av. Rio Branco no evento em comemoração ao centenário da independênia em 1922 à esquerda e a mesma Av. Rio Branco, 2024 à direita. Legal do Google maps é que é possível printar a tela em tempo real como se estivesse de um drone (e ainda é mais seguro). >
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versitaria.com.br/ar
tigos/a-exposicao-in
ternacional-do-cente
nario-da-independenc
ia-do-brasil-de-1922
-e-a-cidade-do-rio-d
e-janeiro-suas-repre
sentacoes-nas-midias
O Morro de São Bento - Este morro foi doado à ordem religiosa dos Beneditinos, então construíram (edificaram) um mosteiro e uma igreja (grandes patrimônios arquitetônicos) do Rio de Janeiro a partir do final do século XVII. Interessante, é que em 1711, esta igreja sofreu um bombardeio pelo pirata Duguay Trouin em 1711 (famoso corsário que sequestrou o RJ), mas como que lá da praça Mauá, as balas decanhão chegaram aqui? Esta foto à direita mostra este mar (que não existe mais, foi aterrado). Foi deste ponto que o pirata bombardeou e saqueou a igreja. O morro de São Bento não foi demolido, mas este mar ao lado do mesmo foi aterrado. Esta igreja é linda! Toda talhada dourada na madeira por dentro e as missas são em canto gregoreano. Neste local funciona um colégio muito tradicinal, o colégio São Bento e uma faculdade. >
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https://super.abril.
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ay-trouin-o-navegant
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io
Juntamente com esse conjunto religioso, o morro de São Bento também é o local de um colégio e uma faculdade, um dos mais tradicionais da cidade. É interessante que esses conventos eram construídos – sempre que a topografia permitisse, em lugares altos, como morros ou promontórios. Além de se protegerem dessa forma de eventuais ataques de invasores, essas construções também pontuavam a paisagem da cidade sendo visíveis de vários pontos diferentes do núcleo urbano. >
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https://csbrj.org.br
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Chega assustar esta foto entre 1920 e 1940 da Av Presidente Vargas! Foi o que muitas publicações camam de "A GRANDE DEMOLIÇÃO"! No início da década de 1940 no governo de Getúlio Vargas sob a prefeitura de Henrique Dodsworth, grande trecho foi demolido para a abertura da avenida Pres Vargas (comparando com a Av. Rio Branco aberta no início do séc. XX), temos noção da escalada que derrubou mais de 500 prédios, muitos deles de grande importância na história da cidade e fez desaparecer largos; praças e outros lugares tradicionais da cidade. Foi o trecho entre a famosa igreja da Candelária e a estação (do relógio) Central do Brasil (da Av. Rio Branco até o Campo do Santana). >
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lto-do-morro-o-moste
iro-de-sao-bento
Eis uma foto comparativa da Av. Presidente Vargas de 1940 e o que é hoje (2024 - realizei a montagem para facilitar o entendimento). Apesar do progresso, esta abertura da Pres. Vargas trouxe grande prejuízo ao patrimônio histórico! Na Europa, criam desvios para preservar o patrimônio... por pouco a Candelária vai embora também (a igreja matriz de Sta Rita de Cássia só não foi demolida devido grande esforço da irmadade de Sta Rita e o engenheiro Paulo de Frontém - as ossadas / cemitério dos pretos novos talvez nunca fosse descoberto). O resultado hoje, é a estrada à direita, contudo, a igreja de São Pedro dos Clérigos (uma das primeiras tombadas pelo patrimônio histórico na época) foi demolida. Um preço muito alto, provavelmente não sabiam o que estavam fazendo. Era tudo tão raro que outras igrejas pelo Brasil aproveitaram suas peças (estátuas; portais etc). >
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A Igreja de São Pedro dos Clérigos construída em 1733, era uma igreja barroca e tinha a particularidade de apresentar uma planta circular (única na cidade). Tinha uma cúpula muito marcante na paisagem ladeada por dua torres. Ironicamente, foi uma das primeiras igrejas a serem tombadas pelo então IPHAN logo após sua constituição como Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937. Demolida em 1944 (7 anos após criação do IPHAN), várias de suas partes como ornamentos; estátuas; portais; entre outros foram espalhadas por outras igrejas e museus do país. >
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Esta foi a igreja de Bom Jesus do Calvário, construída em 1719. Situava-se na esquina da rua da Vala (atual rua Uruguaiana) com a rua Bom Jesus do Calvário formando um conjunto arquitetônico único com o antigo hospital da Venerável Ordem Terceira do Senhor Bom Jesus do Calvário da Via Sacra. Por fora geralmente devido à poluição no RJ (e aqui na abertura da Av Pres. Vargas), parecem "sujas", mas por dentro uma riqueza e relíquias de valor histórico inestimáveis! >
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Esse era o CAMPO DA FORCA (depois mudou o nome para Largo do Capim, devido atividades com capim como sela de cavalos etc). Mas CAMPO DA FORCA foi porque neste local eram enforcados os foras da lei. A praça surgiu durante o século XVIII, depois da transferência da forca em 1753 (que ficava próximo ao São Bento). Os Beneditinos pediram ao Conde de Bobadela a transferência da forca para este local. Inclusive, há indícios de que Tiradentes tenha sido enforcado aqui e não na Praça da Lampadosa (próximo daqui), onde hoje se chama PRAÇA TIRADENTES (que já foi chamada também de praça da república). >
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Eu gostaria de saber onde ficava a forca, mas o LARGO DO CAPIM (antiga rua da forca) ficava neste ponto (entre a rua dos Andradas e a rua Uruguaiana), na uruguaiana, próximo ao metrô da Uruguaiana e isso é importante porque pode ser que Tiradentes tenha sido enforcado aqui, não onde hoje é a Praça Tiradentes. Tenha cuidado! Onde eu aponto Uruguaiana tem um camelódromo onde você pode encontrar tudo (geralmente produto contrabandiado), perfumes falsos... muita coisa falsa! A rua dos Andradas de um lado e a Uruguaiana do outro, a estrada no meio é a Rua Presidente Vargas (tudo nesse caminho foi demolido). Andar entre esse cenelódromo é perigoso (muita atenção), a polícia geralmete faz apreensão neste ponto, mas adianta nada! >
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O Largo do Morro do Capim (antiga rua da forca que veio de São Bento em 1753 pelos padres Beneditinos) - vejam o conjunto arquitetônico que não existe mais! Engraçada essa tendinha no lado direito (fundo da foto). É um modelo francês que devido à essas obras (1836 à 1913), desapareceram! Interessante mudança de cutura, não se poderia imaginar que essa lojinha venderia livros. Seus frequentadores eram as camadas pobres da cidade: escravos libertos; engraxates; carregadores; ambulantes; cocheiros – todos com roupas puídas e gastas e muitas vezes, descalços. Os espaços públicos eram bem delimitados em seus quatro lados. Alguns edifícios comerciais ajudavam a definir sua identidade como a "Grande Confeitaria e Refinação de Açúcar"; a famosa "Tendinha Águia de Ouro" (um barzinho do RIO ANTIGO descrito no livro "Memória afetiva do botequim carioca"), vista no lado direito/parte inferior na foto. >
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Livro: Memória
afetiva do botequim
carioca Autor:
José Octavio
Sebadelhe Editora:
José Olympio; 1ª
edição (25
fevereiro 2016)
https://riodejaneiro
dehontem.blogspot.co
m/2016/09/um-pouco-d
a-historia-do-largo-
do-capim.html?fbclid
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Vejam essa foto com pessoas bem humildes (pés descalços), em frente a uma dessas ideias que o RJ importou da França. Essa foto faz parte do acervo da biblioteca nacional. Aqui uma cópia do modelo europeu para venda de livros; jornais; revistas e de cartões-postais. Sem conservação ou proteção dos alimentos, no fogareiro a gás eram preparadas e servidas rodelas de batatas e sardinhas. As bebidas, desde café, despejado em tigelas, até o vinho, servido em canecas. Os cigarros de palha e os charutos misturavam-se aos doces e jornais. Seus frequentadores eram as camadas pobres da cidade: escravos libertos, engraxates, carregadores, ambulantes, cocheiros – todos com roupas puídas e gastas, e, muitas vezes, descalços. É fato que ocorreu uma deterioração mesmo, então com a administração de Francisco Pereira Passos (1836-1913) desapareceram em meio ao barulho das demolições do chamado “bota-abaixo”. Hoje passa aqui a Av Presidente Vargas. Todos esse prédios / ruas foram demolidos. >
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Igreja de Nsa. Sra. da Conceição - Construida em 1767, situava-se no cruzamento entre as ruas da Conceição e Marechal Câmara em um alinhamento rígido com o restante da rua. Tinha uma torre característica que marcava com força sua presença na esquina daquela área da cidade. Que conjunto arquitetônico muito bonito se forava ao lado dessa igreja! >
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Parece muito com o Largo do Capim / rua da forca... mas não é! O Largo e a Igreja de São Domingos - Este espaço definido pela presença da igreja (iniciada no séc XVIII), era templo para a imagem de São Domingos de Gusmão (santo venerado pela comunidade negra). Essa imagem ficava na igreja de São Sebastião (Morro do Castelo) e foi trazida para esta nova igreja dedicada ao santo, este Largo de São Domingos se configurou como um espaço popular associado à presença de pequenos comerciantes e à classe operária da cidade. "O largo de São Domingos tornou-se um lugar de frequentes encontros e assembleias de trabalhadores. As associações de sapateiros; canteiros; pintores e costureiras convocavam reuniões periódicas no largo. Comícios e comemorações do Dia Primeiro de Maio lotavam a praça." (Patrícia Pamplona - pesquisadora da Escola de Comunicação da UFRJ. Isso foi até 1940, quando desapareceu com a abertura da Av. Pres. Vargas, o Largo de São Domingos era um espaço característico do centro da cidade, definido pelos sobrados que o delimitavam pos três lados e pela secular igreja que definia sua identidade como espaço urbano. >
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Esta é a igreja de São Joaquim (mais uma pérola perdida). As fotos de diversos ângulos mostram que não se tratava de "qualquer estrutura", existia inclusive uma estrada de ferro. A igreja ficava no entroncamento da rua Passos com Marechal Floriano, ao lado de um antigo seminário que deu lugar ao Colégio Pedro II. Na inauguração desta igreja, a família real estave presente (D. Pedro II na época com 12 anos). Demolida em 1904 pelo prefeito Pereira Passos. Nas obras do nosso "bondinho moderno" (o VLT) em 2018, foram encontradas OSSADAS, ou seja, por ser uma igreja construída em 1758, seguiu a tradição de "enterrar" fiéis (dentro da igreja) e isso é tão antigo que o próprio imperador D. Pedro II com a lei municipal 1094 de 13/11/1850 proibiu sepultamentos dentro de igrejas. >
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Ossadas que foram deixadas dentro do templo da igreja de São Joaquim, construída em 1758 (inaugurada com a presença da família real - D. Pedro II teria 12 anos de idade) e demolida durante as obras do profeito Pereira Passos em 1904 (seria a elite carioca) que era sepultada dentro da igreja, mas com a demolição em 1904 foram simplesmente abandonados (reencontrados durante as obras do VLT em 2018). >
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https://pt.wikipedia
.org/wiki/Igreja_de_
Santa_Rita_de_C%C3%A
1ssia_(Rio_de_Janeir
o)
Essas seriam as ossadas encontradas no Largo de Santa Rita de Cassia durante as obras do VLT em 2018 nas escavações. Trata-se de um antigo cemitério (agora dos escravos), os "PRETOS NOVOS" que não resistiam à viagem e assara a ser enterrados alí antes de seguirem para o mercado de escravos (ossos da elite carioca dentro da igreja de São Joaquim que não teve a mesma sorte sendo demolida em 1904 e dos escravos em frente à igreja matriz de Santa Rita que por força da irmãdade e do engenheiro Paulo de Frontin, conseguiu manter-se de pé).Por muito pouco, o "bota fora" de Preira Passos não liquidou uma pérola do ano de 1815. >
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